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Riacho de santo Antônio,07/06/2025

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Guardião do fole de oito baixos, Luizinho Calixto diz que 'resgatar o instrumento é dar sequência ao trabalho'

G1PB
Guardião do fole de oito baixos, Luizinho Calixto diz que 'resgatar o instrumento é dar sequência ao trabalho' Foto: Divulgação/Luizinho Calixto/Redes sociais

Esta segunda-feira, dia 26 de maio, marca o Dia do Sanfoneiro. A data foi instituída em alusão ao aniversário de Sivuca, paraibano conhecido mundialmente pela excelência no acordeon. E outro paraibano, Luizinho Calixto, tem seguido o legado e "carregado o peso" de ser guardião do fole ou sanfona de oito baixos.



O instrumento conhecido popularmente como fole ou sanfona de oito baixos é uma das variações da sanfona. Neste dia do sanfoneiro, o portal O Cariri, homenageia Luizinho Calixto, mestre do fole de oito baixos.


Natural de Campina Grande, cidade do Maior São João do Mundo, Luizinho Calixto conheceu a sanfona de oito baixos ainda na infância, aos oito anos de idade, através do pai e dos irmãos. Um dos irmãos dele, Zé Calixto, um dos maiores sanfoneiros do país, já tinha até discos gravados e vários shows por outros estados do Brasil.


Luizinho conta que de tanto ver os familiares tocarem começou a mexer pedaços de madeira, imitando o movimento que se faz com o fole. O pai, percebendo o interesse dele pelo instrumento, pediu que Zé Calixto trouxesse um fole do Rio de Janeiro para Luizinho.


Do simples interesse manifestado através do movimento da sanfona com madeiras, já no primeiro contato com um fole de verdade Luizinho começou a tocar de forma natural.


De lá para cá, são 60 anos de carreira. Começou a tocar fole aos oito anos, aos 13 passou a acompanhar o pai nos forrós, mas somente aos 20 anos Luizinho Calixto gravou o primeiro disco, no Rio de Janeiro, e se apresentou ao Brasil como músico.


Referências musicais


Luizinho Calixto considera a própria família como sua grande primeira referência musical. Mas além deles, Luizinho também conviveu pessoalmente com vários dos grandes nomes da música brasileira e nordestina.


Com Jackson do Pandeiro, o Rei do Ritmo, que era amigo do pai de Luizinho, ele aprendeu a tocar vários instrumentos de percussão. Com Luiz Gonzaga, ele aprofundou o conhecimento sobre o fole de oito baixos. Com Dominguinhos, viu de perto a excelência de um instrumentista. Convivência que formou a base para os anos de carreira construídos até hoje.


Bebendo dessas referências, Luizinho Calixto se tornou um verdadeiro guardião do fole de oito baixos. O instrumento, popular em vários países europeus e no sul do Brasil, tem origem desconhecida no Nordeste.






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